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10 de Abril de 2018

Trabalhadores da Merial Boehringer estão em estado de greve por cesta alimentação


Escrito por: Químicos Unificados de Campinas e Osasco


Químicos Unificados de Campinas e Osasco

Os trabalhadores e as trabalhadoras da Merial Boehringer, em Paulínia, aprovaram estado de greve, durante assembleia realizada pelo Unificados na segunda-feira (09/04) em defesa do pagamento de cesta alimentação no valor mínimo de R$ 300,00 para todos/as trabalhadores/as. A reivindicação dos/as companheiros tem cinco anos e existe desde quando a empesa pertencia ao grupo francês Sanofi.

Logo que a Merial foi comprada pela multinacional alemã Boehringer, em 2017, o Unificados encaminhou a reivindicação sobre o pagamento da cesta, porém não houve nenhum esforço por parte da Merial para viabilizar este benefício.

Diante da enrolação, os trabalhadores realizaram um protesto com atraso de jornada por seis horas e aprovaram o estado de greve. A pressão surtiu efeito. Representantes da empresa chamaram os/as dirigentes do Unificados e definiram data para discutir a pauta protocolada pelo sindicato na próxima quarta-feira, 11/04.

Se a cesta não sair… é greve!

Diante da sinalização de que de fato a empresa irá abrir negociação sobre a cesta alimentação, os/as companheiros/as da Merial decidiram encerrar o protesto por volta das 11h. Porém, se a reunião terminar sem nenhum avanço em relação ao pagamento do benefício de alimentação, a categoria realizará greve por tempo indeterminado, conforme foi aprovado na assembleia desta segunda-feira.

Unidade na luta

A Merial Boehringer conta com cerca de 600 trabalhadores diretos e quase 100 terceirizados. Para o Unificados, todos são trabalhadores/as Merial Boehringer e a luta é uma só. Assim também se veem os/as trabalhadores das empresas terceiras, e por isso permaneceram em luta junto com o sindicato durante toda a assembleia. Vale ressaltar que até mesmo entre os/as terceirizados/as, a Merial Boehringer promove tratamento desigual, uma vez que parte deles não recebe os 30% de adicional de periculosidade e esta diferenciação precisa acabar.