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11 de Maio de 2022

Químicos do ABC discutiam há 30 anos uma política industrial química com Lula


Escrito por: Fetquim


Fetquim
Legenda: Capa do Sindiquim de Maio de 1992

O Seminário a Indústria Química no ano 2000, que foi organizado em 1992 pelos Químicos do ABC, entre 18 e 23 de maio daquele ano na Fundação Santo André-SP, teve o encerramento com a presença do ex-presidente Lula na sede do Sindicato dos  Químicos do ABC, na antiga Av. Lino Jardim. 

O Seminário tratou dos seguintes temas: Situação e Perspectivas Mundiais; Trabalho e Tecnologia; Novas formas de organização de trabalho; Trabalho, Saúde e Meio Ambiente - assuntos que ainda continuam palpitantes para toda a categoria química. 

Neste Seminário foi lançada a Carta do ABC da Indústria e Trabalho Químico, colocando a importância do fortalecimento da indústria nacional, e dos empregos no setor, diminuição das importações, mais oportunidades aos trabalhadores químicos no processo de qualificação profissional, proteção da saúde dos trabalhadores e do meio ambiente.

Nas conferências estiveram presentes diversos palestrantes, entre os quais o presidente do Sindicato na época, Remígio Todeschini;  Luiz Inácio Lula da Silva ( Gov. Paralelo); Luciano Coutinho ( Unicamp); Carlos Fernando Alves Lima ( Rhodia); Henyo Barretto ( Petrobrás); Paulo Cunha ( Grupo Ultra); Miguel Rosseto ( Sindipolo – RS e CUT Nacional); Mário Salermo (Dieese); Kurt Politzer ( Abiquim); Cibele Saliba Rizek ( USP-S.Carlos); Wagner Brunini (Glasurit); Cacilda Asciutti (IADES); José Drumond ( Dep.Est. Quimicos da CUT); Henrique Della Rosa (Sinproquim); Nilton Freitas ( QuímicosABC e DIESAT); Francisco A. C. Lacaz ( Diesat) e Walter Barelli ( Unicamp).  Mais de mil participantes, entre trabalhadores químicos, estudantes entre outros,  estiveram presentes assistindo as diversas mesas desse encontro.

Uma síntese do Seminário está no link a seguir no youtube:  https://youtu.be/VyBVr9CS5Dc

Segundo o atual presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart, é preciso discutir a importância do setor químico no Brasil frente às eleições de outubro: “ Para enfrentar o desemprego e o fortalecimento do setor químico é importante retomar  as nossas experiências passadas de discussão de política industrial como essa que ocorreu há 30 anos aqui no nosso sindicato. E Lula será a via concreta para retomarmos essa discussão, pois basta de desemprego e desprezo dos direitos trabalhistas desse governo funesto. Recordamos  também que o setor químico foi essencial na luta  contra a Covid,  ao produzir diversos insumos, para combater essa  crise sanitária provocada pela pandemia.”

Airton Cano, coordenador político da Fetquim, “é preciso continuar fortalecendo todos os fóruns de discussão,quer no meio sindical, na Câmara dos Deputados ou na Assembléia Legislativa para que a Indústria química, além de geradora de empregos de qualidade, também contribua para com o crescimento econômico do país e a soberania nacional, com ampliação da produção nacional e a diminuição das importações.”

Na foto acima, capa do Sindiquim de Maio de 1992, que reproduziu a síntese do encontro realizado em maio de 1992, com a presença do ex-presidente Lula e do ex-diretor técnico do Dieese, Walter Barelli.