Autogeração de energia limpa aumenta a demanda por representação sindical

Grandes petroquímicas instaladas no Brasil estão em busca de energias renováveis para reduzir o custo da energia elétrica, reduzir a emissão de carbono e cumprir as metas climáticas programadas para as próximas décadas. Dentre as formas de geração de energia estão energia fotovoltaica (solar), eólica (vento) e de biomassa (a partir do bagaço de cana e madeira). O que isso pode representar?

De acordo com reportagem do Valor Econômico desta quarta-feira (24/11/21), a "autogeração" de energia elétrica está sendo feita, em sua maioria, por empresas terceirizadas (EDF Renewables, Voltalia, Canadian Solar, Casa dos Ventos, AES Brasil e Atlas Renewable Energy. Somente AES Brasil e Casa dos Ventos são empresas com sede no Brasil.

“Em certos casos, a geração de energia elétrica é feita pela própria empresa que contrata trabalhadores para o trabalho nestes setores. Podemos ver o aumento de setores de autogeração de energia nas fábricas demandando representação sindical”, explica o técnico do Dieese, Douglas Ferreira.

A discussão sobre créditos de carbono vai representar custo para as empresas que não buscarem meios de reduzir as emissões líquidas. Na petroquímica, segundo o Valor, a preocupação é o balanço energético.