No Dia Nacional de Paralisações os trabalhadores de três fábricas químicas das regiões de Campinas e Osasco realizaram mobilização contra o ataque aos direitos trabalhistas e sociais promovidos pelo governo golpista de Michel Temer. Houve atraso de produção na PPG do Brasil por duas horas. A planta industrial em Sumaré, que produz tintas e vernizes, tem 537 trabalhadores.
Em Cotia, os trabalhadores da Yamá Cosméticos, participaram de uma assembleia informativa sobre o golpe contra a classe trabalhadora e a urgência em se construir uma greve geral no País para barrar uma série de medidas. Entre elas, as mudanças na Previdência que dificultará a aposentadoria da maior parte de população brasileira ao determinar idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, a tentativa de aumentar a jornada de trabalho para até 12 horas diárias, a permissão das terceirizações sem nenhum limite, e destruição de todas as leis trabalhistas que hoje garantem patamares mínimos aos trabalhadores. A fábrica da Yamá em Cotia conta com cerca de 200 trabalhadores.
Os trabalhadores da Altacoppo Indústria e Comércio de Produtos Descartáveis Ltda., fábrica localizada em Carapicuíba, também realizaram assembleia um pouco antes do início do horário de entrada do 1º turno.