Os Químicos Unificados se somaram a outras 2 mil pessoas em Campinas para expressar sua indignação contra o assassinato da vereadora do PSOL, Marielle Franco, no Rio de Janeiro, e do motorista que a acompanhava, Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite do dia 14/03.
As manifestações exigiram investigação urgente e punição aos mandantes do crime. Rosangela Paranhos, secretária da Mulher Trabalhadora da Fetquim e diretora do Unificados, destacou que a vereadora foi morta por "defender a população pobre da agressão policial intensificada pela intervenção militar no Rio".
O ato em Campinas também teve, entre várias palavras de ordem, o fim da Polícia Militar, relembrando a truculência da PM contra as mulheres que marcharam no último dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. Os manifestantes seguiram da Avenida Francisco Glicério até a praça Bento Quirino, no Centro, onde foi realizado o sarau Mana Luta!
A vereadora, mulher negra, mãe e defensora da igualdade, nascida e criada na Maré, vinha denunciando a intervenção militar no Rio e a violência policial cometida pelo 41º Batalhão da Polícia Militar – o mais letal do estado – contra os moradores de Acari, região norte do Rio.
"A luta de Marielle é nossa! Contra o genocídio da população negra! Marielle presente! Mexeu com uma mexeu com todas"", conclamou Rosângela.