O Sindicato Químicos Unificados e os trabalhadores da Syngenta Brasil realizam uma série de assembleias em todos os turnos para discussão da jornada de trabalho da empresa, na planta industrial em Paulínia/SP. A questão da jornada passa também pela defesa da saúde, pois a Syngenta trabalha na produção de agrotóxicos. Atualmente, não há acordo de jornada assinado entre a multinacional e o sindicato/trabalhadores, conforme determina a legislação.
A proposta feita pela Syngenta não contempla os sábados e domingos livres, como querem os trabalhadores e o Sindicato dos Químicos Unificados. Por outro lado, a empresa não aceita negociar a proposta dos trabalhadores e do sindicato, que prevê a implantação da quinta turma. Com a quinta turma, os trabalhadores seriam menos expostos a agentes químicos. Este cuidado é uma das prioridades dos trabalhadores , pois já há alguns casos comprovados de adoecimentos em razão de contaminação.
Na assembleia foram também abordadas questões como o projeto de lei da terceirização (que está na Câmara dos Deputados e no Senado), a participação nos lucros e resultados (PLR) na Syngenta e a constante pressão por mais produção, entre outros.
A Syngenta é uma organização global, com sede na Suíça, que reúne aproximadamente 28 mil profissionais em 90 países. Em Paulínia são cerca de 600 trabalhadores.