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23 de Novembro de 2011

Trabalhadores param a Johnson e empresa recorre à PM


Fonte: Assessoria Químicos de São José dos Campos

No terceiro turno da Johnson, nesta terça-feira, 22, foi deflagrada uma greve por reivindicações específicas na empresa. Interferindo no direito de greve e mobilização dos trabalhadores, a direção da Johnson acionou a tropa de choque da Polícia Militar durante a assembleia no primeiro turno e no administrativo nesta quarta-feira, dia 23. A tropa de choque saiu marchando de dentro da empresa, como a Johnson fosse o quartel da PM.

A ação intimidatória da polícia resultou na entrada de alguns ônibus na empresa. Mas um número expressivo de trabalhadores optou por participar da assembleia e aderir à greve.

A paralisação continua por tempo indeterminado. Dos quatro mil trabalhadores da empresa, cerca de 600 foram escoltados à força e dois mil seguem de braços cruzados.  

 

Conheça as reivindicações específicas na Johnson

· Abono salarial;

· Vale-alimentação;

· 85% de hora extra em dias normais e 130% durante o descanso semanal renumerado, dias compensados e feriados;

· Gatilho salarial de 5%;

· Redução do custo do transporte dos trabalhadores;

· Redução da jornada para os trabalhadores das empresas terceirizadas em igualdade com os trabalhadores do grupo Johnson;

· Restabelecimento e reposição dos valores de piso salarial rebaixado pela empresa com equiparação garantindo-se função igual, salário igual;

· Fim do sistema de operações em que um trabalhador opera mais de uma máquina ao mesmo tempo;

· Garantia de 60 minutos de intervalo para refeição.