Fonte: Assessoria Químicos de São José dos Campos
No terceiro turno da Johnson, nesta terça-feira, 22, foi deflagrada uma greve por reivindicações específicas na empresa. Interferindo no direito de greve e mobilização dos trabalhadores, a direção da Johnson acionou a tropa de choque da Polícia Militar durante a assembleia no primeiro turno e no administrativo nesta quarta-feira, dia 23. A tropa de choque saiu marchando de dentro da empresa, como a Johnson fosse o quartel da PM.
A ação intimidatória da polícia resultou na entrada de alguns ônibus na empresa. Mas um número expressivo de trabalhadores optou por participar da assembleia e aderir à greve.
A paralisação continua por tempo indeterminado. Dos quatro mil trabalhadores da empresa, cerca de 600 foram escoltados à força e dois mil seguem de braços cruzados.
Conheça as reivindicações específicas na Johnson
· Abono salarial;
· Vale-alimentação;
· 85% de hora extra em dias normais e 130% durante o descanso semanal renumerado, dias compensados e feriados;
· Gatilho salarial de 5%;
· Redução do custo do transporte dos trabalhadores;
· Redução da jornada para os trabalhadores das empresas terceirizadas em igualdade com os trabalhadores do grupo Johnson;
· Restabelecimento e reposição dos valores de piso salarial rebaixado pela empresa com equiparação garantindo-se função igual, salário igual;
· Fim do sistema de operações em que um trabalhador opera mais de uma máquina ao mesmo tempo;
· Garantia de 60 minutos de intervalo para refeição.