Após um período de discussão sobre a jornada de trabalho na empresa, a Eurofarma apresentou proposta na qual tentava implementar o banco de horas, permitido graças à reforma trabalhista do governo Temer, que retira direitos dos trabalhadores.
Em assembleias realizadas nos dias 14 e 16 de novembro os trabalhadores rejeitaram a proposta da Eurofarma. O sindicato orientou os trabalhadores sobre todos os prejuízos sociais e financeiros causados pelo banco de horas. Além de ter o convívio familiar prejudicado, perdem o direito ao adicional de horas extras, previsto na cláusula 19º da nossa Convenção Coletiva de Trabalho.
Os trabalhadores compreenderam e durante a votação rejeitaram a proposta. Dos 902 votantes, 602 optaram pelo NÃO.
Essa vitória foi possível graças aos trabalhadores, que ao lado do sindicato mostraram disposição para lutar contra os ataques da Reforma Trabalhista. Ainda travaremos muitas batalhas para resistir a esses abusos e a mobilização dos trabalhadores é mais do que necessária. As conquistas são do tamanho da nossa luta!