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11 de Abril de 2015

Trabalhadores da Softcaps realizam paralisação em Cotia


Escrito por: Cecília Mendonça


Cecília Mendonça
Legenda: A fábrica conta com 150 trabalhadores, que cobram resposta satisfatória da empresa
Crédito: divulgação

 

Os trabalhadores da Softcaps - Colbras Industria e Comercio Ltda -, em Cotia,  paralisaram a produção do dia 09 ao dia 12/04 em protesto à resposta da empresa às reivindicações por eles apresentadas. 

A pauta dos trabalhadores inclui: aumento real de salário, aumento no valor do tíquete alimentação, jornada com sábados alternados, fim das revistas nas bolsas dos funcionários, não desconto das horas paradas, efetivação dos trabalhadores temporários e colocação de mais armários nos vestiários.

A resposta apresentada pela Softcaps até o dia de início da paralisação limitava-se aos seguintes itens:

- Sábados alternados: Propôs apresentar em maio uma proposta de turno ininterrupto para 30 trabalhadores e, para os demais, uma jornada de trabalho com sábados alternados.

- Revista nas bolsas: Colocar uma mulher para realizar o trabalho e não mais um homem, como ocorre atualmente.

- Instalação de bancos: Estabeleceu o prazo de até 20 dias para que cheguem os bancos encomendados pela empresa para os trabalhadores sentarem após o almoço;

- Aumento salarial/tíquete alimentação: A empresa não quis negociar a contraproposta dos trabalhadores de 10% de aumento e tíquete alimentação de R$ 200 por mês.

A fábrica conta com 150 trabalhadores que voltaram ao trabalho e cobram resposta satisfatória da empresa.

 Indicativo de paralisação na Latinofarma

Latinofarma - divulgação

 

Após negativas da Latinofarma Indústrias Farmacêuticas Ltda em negociar a pauta de reivindicações específicas diretamente com o sindicato, os trabalhadores estabeleceram um prazo de 72 horas para a empresa abrir negociações. O sindicato entregou no dia 08/04 documento com esta decisão, definida em assembleia. Caso a empresa não abra negociação, os trabalhadores da fábrica de Cotia estão dispostos a paralisar a produção. A fábrica conta com cerca de 200 trabalhadores.

Os trabalhadores reivindicam:

Fim do acúmulo de funções;

- Fim da pressão contínua para aumentar cada vez mais a produção;

- Medidas para evitar os riscos de acidente de trabalho;

- Mais transparência nas informações sobre a venda da empresa;

- Fim da sobrecarga de trabalho e da exigência de horas extras;

- Melhorar o Convênio Médico e implantar plano odontológico;

- Pagamento do adicional de periculosidade;

- Fim das ameaças de demissão;

- Melhorar a alimentação, diminuindo o valor cobrado e oferecendo mais opções de pratos.