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08 de Janeiro de 2025

Tentativa de golpe completa dois anos. Sem anistia para os golpistas!


Escrito por: Fetquim


Fetquim

Nesta quarta-feira (8/01), a Nação brasileira chega ao segundo aniversário dos ataques horrendos de tentativa de golpe contra as instituições democráticas, em Brasília.

As cenas de destruição nos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto do dia 8 de janeiro de 2023 ainda evocam um alerta para os riscos da radicalização política direitista e da conivência de lideranças públicas com discursos antidemocráticos.

Não podemos aceitar anistia para nenhum dos golpistas e vândalos que destruíram as instalações do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto.

Grupos que não aceitaram a eleição do presidente Lula almejavam impor, de forma autoritária e violenta, uma ordem paralela, semelhante ao abominável golpe de 1º de abril de 1964.

Desde então, 898 réus foram responsabilizados criminalmente. 

Até agora, o STF concentrou-se nos executores da tentativa de golpe, mas a expectativa é que, em 2025, as investigações da Polícia Federal sejam concluídas e a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresente denúncias contra os mentores dos atos.

Entre os possíveis réus em 2025 estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), membros de seu governo e empresários. O julgamento deve ocorrer na 1ª Turma do STF, composta pelos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

Documentos e mensagens revelados pela Polícia Federal mostram que integrantes do governo Bolsonaro e militares discutiram abertamente planos para um golpe de Estado. Um relatório da PF destacou propostas de assassinato de autoridades e a criação de um “gabinete de crise” que seria liderado pelos generais da reserva Braga Netto e Augusto Heleno.

A gravidade desses planos não pode ser subestimada. Eles não foram fruto de delírios isolados, mas de uma articulação com objetivos claros: interromper o ciclo democrático, desmontar as instituições republicanas e perpetuar um projeto autoritário de poder. Leia aqui a nota das centrais sindicais sobre o assunto.

Defender a democracia é urgente, atual e necessário!