Na próxima terça-feira (8/03), Dia Internacional das Mulheres, as brasileiras vão sair às ruas de centenas de cidades do País para pedir o fim da violência contra as mulheres, do machismo, racismo e fome e principalmente por Bolsonaro Nunca Mais.
Numa extensa pauta de reivindicações, as mulheres afirmam que vão priorizar a luta pela derrubada do presidente Jair Bolsonaro (PL) do poder porque essa é uma luta necessariamente feminista, anti-imperialista, anticapitalista, democrática, antirracista e antiLGBTQIA+fóbica.
É ainda uma luta em defesa da vida das mulheres, contra a fome, a carestia, a violência, o desemprego, pela saúde, pelos seus direitos sexuais, direitos reprodutivos e pela justiça reprodutiva, em defesa do SUS e dos serviços públicos gratuitos e de qualidade
Eleições 2022
Precisamos aumentar a representatividade das mulheres no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, mas que sejam eleitas não apenas pelo gênero. Apesar do eleitorado brasileiro ser em sua maioria composto por mulheres (52,5%), sua representatividade ainda é pequena no Congresso Nacional. Das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados, apenas 77 são ocupadas por deputadas, o que corresponde a 15% do total. No Senado somente 12 mulheres foram eleitas para as 81 vagas, o que equivale a uma participação feminina de 14%.
Há uma série de bandeiras de luta das Mulheres CUTistas que serão levadas às ruas, entre elas:
- Importância do voto consciente para retirar Bolsonaro do poder
- Lula presidente
- Pelo fim dos processos de privatização das nossas estatais;
- Pela revogação da reforma Trabalhista (este tema segundo Juneia é inegociável para as mulheres da CUT);
- Rever a lei das terceirizações;
- Pela revisão da reforma da Previdência;
- Pelo arquivamento da PEC 32, da reforma Administrativa;
- Adoção e ratificação da convenção 190 da Organização Mundial do Trabalho sobre a violência no mundo do trabalho que sofrem, principalmente, as mulheres negras e pessoas com orientação sexual diferente dos chamados heterossexuais;
- Pelo fim do desmatamento da Amazônia.
- A desigualdade entre homens e mulheres
- Distribuição de renda