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09 de Agosto de 2023

SP tem a segunda cesta básica mais cara do País


Escrito por: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Marcelo Camargo/Agência Brasil

No mês de julho a cesta básica em SP fechou o mês custando R$ 769,95, ficando atrás somente de Porto Alegre (RS) que alcançou o patamar máximo (R$ 777,16) entre as 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos.

Depois de Porto Alegre e São Paulo as cestas básicas mais caras foram registradas em Florianópolis (R$ 746,66) e no Rio de Janeiro (R$ 738,12). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 547,22), João Pessoa (R$ 581,31), Recife (R$ 592,71) e Salvador (R$ 596,04).

Segundo o Dieese, o valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 13 das 17 capitais. Entre junho e julho de 2023, as quedas mais importantes ocorreram em Recife (-4,58%), Campo Grande (- 4,37%), João Pessoa (-3,90%) e Aracaju (-3,51%). A variação positiva foi observada em Porto Alegre (0,47%); e, nas demais cidades, houve relativa estabilidade, Salvador (0,03%), Brasília (0,04%) e Fortaleza (0,05%).

Variação de preços em 2023

De janeiro a julho de 2023, a cesta registrou variação de 1,51%. Nove itens apresentaram alta: a batata (13,82%), o leite (11,21%), o tomate (11,19%), o feijão (10,63%), o arroz (9,36%), o pão (4,71%), o açúcar (3,56%), a manteiga (0,27%) e a carne (0,15%). Em sentido contrário quatro ficaram mais baratos: o óleo de soja (-25,61%), a banana (-14,71%), o café (-8,63%) e a farinha de trigo (-6,76%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a cesta registrou variação de 3,23%. Foram registradas elevações em sete dos 13 produtos da cesta: o tomate (70,35%), a batata (26,51%), o arroz (14,22%), o pão (6,95%), a manteiga (5,04%), o açúcar (4,26%) e o feijão (3,42%). Seis itens ficaram mais baratos: o óleo de soja (-32,69%), o leite (-28,73%), o café (-10,26%), a banana (-10,15%), a farinha de trigo (-4,03%) e a carne (-1,83%).