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17 de Fevereiro de 2020

Solidariedade química e luta junto aos petroleiros em greve na defesa do Brasil


Escrito por: Fetquim


Fetquim

Defesa do Brasil e dos empregos: todo apoio à greve dos petroleiros

A Federação dos Trabalhadores Químicos do Estado de São Paulo filiada à CUT vem reforçar pubicamente sua solidariedade total e irrestrita aos petroleiros, em greve desde 01 de fevereiro.

Esta greve é em defesa dos empregos, contra o fechamento de uma fábrica importante de fertilizantes no Paraná, contra o descumprimento autoritário constante da Petrobrás do Contrato Coletivo recentemente assinado, em defesa da soberania nacional - para que o setor de energia esteja a serviço de todos os brasileiros com preços justos de combustíveis, do gás, da gasolina e do óleo diesel, entre outros itens.

Importante que dirigentes sindicais e trabalhadores da base química paulista estejam presentes nas atividades promovidas pelos sindicatos dos petroleiros nas portas da unidades da Petrobrás no Estado de São Paulo junto a refinarias, terminais, e demais unidades, e demais atividades junto à população para ampliar essa luta tão importante para o povo brasileiro.

Com a extração e refino do petróleo em território nacional garante-se também boa parte da matéria prima básica da indústria química, plástica e farmacêutica e os empregos do setor.

Em defesa do Brasil, em defesa dos empregos, em respeito ao contato coletivo, em defesa dos preços justos, e contra as medidas abusivas por parte da atual direção da Petrobrás, assim como do posicionamento autoritário até então do TST e STF que quer criminalizar uma greve que é do interesse nacional! Contra todas as medidas de Bolsonaro de destruição de direitos que são contra todos os trabalhadores brasileiros!

Todo apoio à greve, participando de suas atividades e ampliando a solidariedade dos trabalhadores químicos do Estado de São Paulo junto à população e aos petroleiros!

Direção da Fetquim-CUT - SP

 

Sobre a greve

Iniciada em 1º de fevereiro, a terceira semana de greve chega com força e unidade dos trabalhadores do Sistema Petrobras em todo o país. São 118 unidades mobilizadas, entre elas 57 plataformas, 24 terminais e todo o parque de refino da empresa: 11 refinarias, SIX (usina de xisto), Lubnor (Lubrificantes do Nordeste), AIG (Guamaré).

A categoria reivindica a suspensão imediata da demissão dos 144 trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), que foram convocados a comparecer a hotéis da região de Araucária para assinar a rescisão de seus contratos – uma violação do Acordo Coletivo de Trabalho, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). 

No edifício sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, a Comissão Permanente de Negociação da FUP já está há 17 dias, ocupando uma sala do quarto andar do prédio, cobrando um canal de diálogo com a gestão, na busca do atendimento das reivindicações da categoria.

Do lado de fora do prédio, na Avenida Chile, a Vigília Resistência Petroleira vem arregimentando apoios e participação ativa de diversas outras categorias, organizações populares, estudantes e movimentos sociais, na construção de uma ampla frente de luta em defesa da Petrobras e contra as privatizações.  

Em Araucária, petroleiros e petroquímicos da Fafen-PR e suas famílias seguem acampados há 27 dias em frente à fábrica, resistindo ao fechamento da unidade e lutando para reverter as demissões anunciadas pela Petrobras e que já tiveram início no último dia 14.

A greve dos petroleiros já ultrapassou a categoria e cresce diariamente em apoio da sociedade, com movimentos solidários e de luta por todo o país.

Na terça-feira, 18, uma grande marcha nacional em defesa do emprego, da Petrobras e do Brasil será realizada no Rio de Janeiro, com a participação de caravanas de trabalhadores de vários estados. A concentração será a partir das 16h, em frente à sede da Petrobras, onde está instalada a Vigília Resistência Petroleira.

Com informações da Rede Brasil Atual - Foto: Divulgação/Sindipetro NF