O histórico Sindicato dos Químicos do ABC foi fundado em 8 de outubro de 1938 por trabalhadores da Rhodia, em Santo André, e desde então, marca a trajetória do movimento sindical brasileiro.
Poucos anos após a fundação, em 1943, o Sindicato já contribuía para uma importante conquista da classe trabalhadora: uma legislação de proteção social, a CLT.
Nos anos de 1950 e 1960 ocorreram lutas, como a conquista do 13º Salário.
Em 1964 veio o retrocesso com a ditadura militar: milhares de prisões de dirigentes sindicais, torturas e mortes, como a do companheiro Olavo Hanssen, em 1970, trabalhador da Quimbrasil.
Em 1982 houve a retomada do Sindicato com direções combativas e novas conquistas vieram, em especial na área de Saúde e Segurança do Trabalho. Foi criada a Comsat (Comissão de Saúde do Trabalhador) e a entidade participou de lutas, debates e fóruns que resultaram nas Normas Regulamentadoras (NRs), direitos como o de recusa ao trabalho diante do perigo iminente e quinta turma no Pólo Petroquímico.
Em 2003, com a eleição do primeiro presidente operário do Brasil, Lula, houve um período de mais conquistas e de distribuição de renda no país, pois além de recuperar todas as perdas salariais do período anterior, foi conquistado aumento real nos salários, contribuindo para o aumento da renda do trabalhador.
Neste ano, a entidade dos químicos e químicas do ABC completa 83 anos enfrentando um dos maiores retrocessos da história deste país e com um governo eleito após um golpe na democracia, com corrupção e ações criminosas com a saúde pública diante de uma pandemia, levando à morte quase 600 mil pessoas no Brasil, que trouxe de volta à inflação, carestia, desemprego recorde e que vem demonstrando o País e sua indústria.
A resistência é por nenhum direito a menos, é pela preservação e fortalecimento da democracia e contra os retrocessos fascistas na saúde, na educação e nas políticas públicas e sociais.
Vida longa ao Sindicato dos Químicos do ABC!
Salve os trabalhadores e trabalhadoras da categoria química do ABC!