Por Assessoria
A Fetquim construiu, no último dia 10, a pauta de reivindicação para a campanha salarial do setor farmacêutico em 2012 que inclui reajuste salarial de 12%, piso salarial de R$ 1.500, PLR de R$ 2.500, reajuste de 25% na cesta básica ou vale-alimentação e valor mínimo de R$ 150.
A proposta será debatida nas assembleias de trabalhadores nos sindicatos e entregue ao CEAG-10 no dia 1 de março.
Segundo informações divulgadas pela economista Marilane Teixeira durante o seminário de campanha salarial, os dados do setor demonstram que as empresas têm condições de realizar uma boa negociação. O faturamento das farmacêuticas cresceu 19% em relação a 2010, sendo que nos genéricos foi de 40%. Foram abertos 11.500 postos de trabalho, e a produção no estado de São Paulo cresceu 7%. Para o coordenador da Fetquim Raimundo Suzart é preciso que esse bom desempenho se reflita nas conquistas da categoria. “As farmacêuticas precisam estar realmente dispostas a negociar. Mas também sabemos que as conquistas virão se houver mobilização”, afirma Suzart.
Na mesa de negociação também entrarão outros pontos como nanotecnologia e assédio moral. Em relação ao primeiro item, já há uma formulação construída no Grupo de Trabalho Farmacêutico que inclui a federação e representantes patronais. O texto afirma que “A empresa garantirá que os membros da CIPA e do SESMT sejam informados quando da utilização de nanotecnologia no processo industrial. A CIPA, o SESMT e os trabalhadores terão ainda acesso a informações sobre riscos existentes à sua saúde e as medidas de proteção a adotar”.