A jornada de turno tem sido uma luta incessante no movimento sindical para reduzir os efeitos nocivos desse tipo de jornada e tornar o trabalho decente, com um número maior de folgas, pagamento dos adicionais legais de forma satisfatória e procurar diminuir os desgastes, principalmente no período noturno. Importante ver também a pesquisa feita com participação de trabalhadores do Polo Petroquímico do ABC sobre trabalho de turnos entre químicos do estado de São Paulo, que mostra as vantagens em se trabalhar em turnos de 5 turmas, em detrimento de outras jornadas de turnos existentes em diversas empresas.
Essa pesquisa foi publicada na revista Laborare em parceria com a FETQUIM e a Universidade de Brasília. Para relembrar clique aqui.
Desde 1989 nosso Sindicato foi um dos primeiros do Brasil a movimentar os trabalhadores para garantir o turno de 6 horas da constituição de 1988 ( art. 7º), e a 5a Turma alternativa de 8 horas, com Acordo que é preservado há mais de 30 anos no Polo Petroquímico do ABC.
Neste mês de agosto concluímos a negociação e a renovação do Acordo por mais dois anos na Oxiteno Química e Petroquímica de Mauá, que tem mais de 250 trabalhadores.
O diretor do Sindicato Joel Santana, que é coordenador da Regional de Santo André e do Polo Petroquímico do ABC, explica: “Para preservar a Constituição Federal em vigor, foi renovado o acordo da 5a. Turma de 8 horas por mais dois anos com as duas unidades da Oxiteno, Química e Petroquímico.
Esse acordo preserva o número de folgas e adicionais atuais que diminuem os efeitos adversos das jornadas de turno para a saúde física e mental. Foram realizadas diversas assembleias nos três turnos com trabalhadores que estavam na empresa.”