Os indicadores de pobreza e desigualdade devem crescer a partir de setembro, com a redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300. A estimativa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de que 11 milhões de brasileiros voltarão à pobreza neste mês pelo corte em 50% no valor do benefício.
Os números foram publicados ontem (24) pelo jornal Valor Econômico. Segundo o Ibre/FGV, o auxílio fez o total de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza cair de 50 milhões em maio para 38,9 milhões em agosto. Isso representa 11,1 milhões de brasileiros a menos com renda inferior a US$ 5,50 por dia, linha estabelecida pelo Banco Mundial.
No mesmo período, segundo a reportagem, o número de pessoas com rendimento inferior a US$ 1,90 por dia, a linha da pobreza extrema, recuou de 8,8 milhões em maio para 4,8 milhões em agosto.
É por isso que as centrais sindicais lutam para que o valor de R$ 600 seja garantido até pelo menos o final do ano. Leia mais aqui.