O reajuste salarial conquistado pelos trabalhadores da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo na Campanha Salarial de 2016, 5% de reajuste com 0,41% de ganho real, vai injetar, nos próximos 12 meses, em torno de R$ 196,5 milhões o na economia do estado. Mensalmente o impacto é de aproximadamente R$ 16 milhões.
Esse valor refere-se ao reajuste salarial de cerca de 42,5 mil trabalhadores da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo, pertencentes aos segmentos farmoquímicos, medicamentos para uso humano e preparações farmacêuticas, com data base em 1º de abril. Importante ressaltar que a negociação do segmento fabricação de medicamentos para uso animal é realizada em conjunto com os demais setores do ramo químico com data base 1º de novembro, além disso ficam também fora deste cálculo os trabalhadores que exercem funções relacionadas a ocupação propagandista, estes possuem convenção coletiva distinta.
Para chegar a esses números, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Segue o impacto econômico do reajuste por segmento, e o respectivo número de trabalhadores na indústria farmacêutica.
Tabela 01 |
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Impacto do reajuste salarial dos trabalhadores nas indústrias farmacêuticas do Estado de São Paulo, 2017 |
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Segmentos |
Número de Trabalhadores |
Adicional Anual |
Produtos Farmoquímicos |
2.445 |
R$ 13.851.167,96 |
Produtos Farmacêuticos |
40.136 |
R$ 182.615.601,46 |
Total |
42.581 |
R$ 196.466.769,42 |
Fonte: RAIS/CAGED - MTE |
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Elaboração: DIEESE |
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