O reajuste salarial conquistado pelos (as) trabalhadores (as) químicos (as) do estado de São Paulo na Campanha Salarial de 2022 (recomposição integral da perda inflacionária medida pelo INPC em 6,46%) vai injetar, nos próximos 12 meses, cerca de R$ 1,12 bilhão na economia do Estado. Mensalmente o impacto é de aproximadamente R$ 93 milhões.
Esse valor se refere ao reajuste salarial de cerca de 296 mil trabalhadores (as) químicos (as) do estado de São Paulo, pertencentes aos seguintes setores com data-base em novembro: abrasivos, adubos e fertilizantes, defensivos agrícolas, fibras artificiais e sintéticas, perfumaria e cosméticos, medicamentos de uso veterinário, plásticos e reciclados plásticos, químicos para fins industriais e tintas e vernizes.
Para chegar a esses números, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Segue o impacto econômico do reajuste por segmento, bem como o respectivo número de trabalhadores (as) químicos (as). O segmento plástico concentra o maior número de vínculos, injetando na economia do estado cerca de R$ 393 milhões.