A proposta dos patrões de parcelar a reposição da inflação não atende as necessidades dos trabalhadores do setor químico das fábricas das regiões de Campinas e Osasco, segundo assembleia que rejeitou a proposta apresentada pelo CEAG-10 para a categoria química do Estado de São Paulo. Em assembleia realizada no dia 6/11, a categoria decidiu não aceitar este parcelamento do reajuste e fazer a luta por fábrica, inclusive com mobilizações, atrasos de produção e greve onde a negociação não avançar.
A proposta da bancada patronal é aplicar 70% da reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) agora na data base 1º de novembro e os outros 30% em junho de 2017. Supondo que a inflação seja de 9%, o trabalhador receberia reajuste de 6,3% agora em novembro e depois em 1º de junho de 2017 mais 2,7%.
A avaliação dos trabalhadores é a de que os patrões têm condição de atender nossas reivindicações, sem nenhum parcelamento. Por isso, o Unificados já protocolou várias pautas nas fábricas das regiões de Campinas e Osasco.