Fonte: Químicos SP
Aconteceu no dia 17 de março, quinta-feira, um acidente grave na fábrica da Avon. Um vazamento de álcool danificou a parte elétrica e causou uma explosão. O Sindicato tomou todas as iniciativas necessárias e, na tarde de sexta, dia 18, uma equipe da COVISA (Coordenação de Vigilância em Saúde) fez uma inspeção na fábrica.
No dia 8 de abril, dirigentes do Sindicato fizeram uma atividade na porta da fábrica para protestar e cobrar providências urgentes da empresa. Os trabalhadores se mostraram muito preparados para discutir e enfrentar a empresa, que não tem sido exemplo social quando o assunto é pensar nas condições de trabalho.
O Sindicato pede a interdição onde ocorreu o acidente e de todos os setores que oferecem risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores. Segundo a dirigente Elizabete Maria da Silva (Bete), “o Sindicato está tomando todas as atitudes para que nenhum trabalhador seja prejudicado e que a empresa tome as devidas precauções”.
Além dos acidentes, a Avon tem diversos casos de trabalhadores lesionados e muitos deles têm a comunicação do acidente subnotificadas, não emitindo a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) junto ao INSS. A empresa faz isso para não pagar a alíquota de seguro contra acidente de trabalho, que encarece quanto maior o número de ocorrências.
Segundo Lourival Pereira, dirigente e coordenador da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente, “a empresa já sabe de todos os riscos, mas não toma nenhuma atitude para evitar próximos acidentes”. O Sindicato está acompanhando o caso de perto para que a segurança e a saúde dos trabalhadores não sejam lesadas.