Fonte: Químicos de São Paulo
Os trabalhadores são sempre a classe mais prejudicada na hora de pagar o Imposto de Renda. Além de ter o desconto mensalmente sobre o salário (que não é renda), a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) também recebe a mordida do leão, diminuindo o poder de compra e penalizando mais ainda aqueles que menos ganham.
Para acabar com essa injustiça, o Sindicato dos Químicos de São Paulo e outros sindicatos (bancários, metalúrgicos, petroleiros e urbanitários) estão em campanha pela isenção do Imposto de Renda na PLR.
Sem o desconto na PLR, o trabalhador tem mais poder de compra, aquecendo a economia do país, e criando um ambiente propício para a geração de novos empregos. Forma-se, então, um círculo virtuoso, em que os trabalhadores ganham e o governo continua arrecadando imposto, que é o principal argumento daqueles que são contra essa medida: a queda na arrecadação de impostos. Porém, o governo continuará recebendo impostos, com os novos trabalhadores e com as compras daqueles que receberão a PLR integral.
Essa reivindicação dos sindicatos também visa ao equilíbrio e à justiça tributária, pois acionistas e grandes investidores não pagam impostos ao retirar seus dividendos – e muitas vezes, essa grande quantia de dinheiro não fica no país, não colaborando com a nossa economia. Para aumentar essa justiça, a CUT tem um projeto para a taxação de grandes fortunas. Isentar a PLR do Imposto de Renda é promover justiça social, além de trazer benefícios para a economia do país.