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23 de Março de 2021

Quarta-feira é dia de Lockdown Nacional da classe trabalhadora


Escrito por: CUT


CUT

Centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo mobilizam toda a classe trabalhadora nesta quarta-feira (24/03), para o Lockdown Nacional – dia de luta em defesa da vida, da vacina, do emprego e do auxílio emergencial de R$ 600  para desempregados e informais.  

"É preciso pensar porque  três mil pessoas estão morrendo por dia vitimas da Covid-19  e o Governo Federal ainda não criou sequer um comando nacional de combate à doença, não tem vacina em número suficiente para imunizar toda a população  e, depois de três meses, Jair Bolsonaro prometeu apenas para o mês que vem um novo auxílio emergencial em valor menor, para menos pessoas, que não garante a sobrevivência da população durante o isolamento e a pandemia", alerta o presidente da CUT, Sérgio Nobre.

"Essa data tem que servir para orientar e chamar a população a refletir porque essa tragédia está acontecendo no Brasil. O povo tem de saber que a falta de governo e a inexistência de planejamento central são responsáveis por essa crise sanitária, social e econômica que vivemos", completa o dirigente.

A falta das políticas sanitárias e econômicas obriga a classe trabalhadora a ir para as ruas em busca de dinheiro para sobreviver e, com isso, se aglomerar nos locais de trabalho, no transporte coletivo, nas estações de trem e metrô e nos terminais e pontos de ônibus, ficando expostas à contaminação e morte.

Enquanto isso, o presidente da República, que tem a obrigação de conduzir o país protegendo a população, a economia, o emprego e a renda, garantindo a sobrevivência, preservando a vida dos cidadãos e cidadãs, permanece inerte tanto no comando da economia quanto no enfrentamento à pandemia, além de sabotar medidas decretadas pelos governadores para reduzir as taxas de contaminação e de mortes.

Dia 24 é dia de ficar em casa protestando

Para a CUT e organizadores do dia de mobilização, o Lockdown Nacional é necessário para alertar as autoridades de todos os Poderes do país e os empresários de que algo precisa ser feito urgentemente.

É dia de o trabalhador ficar em casa e não trabalhar, mesmo que esteja em home office, para deixar claro seu protesto contra a situação caótica em que o Brasil está, para cobrar do governo federal, deputados e senadores vacina já para todos e todas, auxílio emergencial decente, e políticas de proteção e geração de emprego e renda.

Representantes dos trabalhadores e dos movimentos sociais estão organizando atividades em diversas cidades do país, sempre respeitando o distanciamento social. Serão feitas panfletagens em praças públicas, terminais de ônibus, trens e metrô, carros de som com mensagens de alerta ao povo brasileiro; atos simbólicos; audiências públicas, além de carreatas mobilização nas redes sociais.