Em Campinas, o ato pelo Dia Internacional das Mulheres foi marcado pela truculência e violência policial contra as mulheres. O ato pacífico saiu do Largo do Rosário, no centro, com intenção de chegar até a Prefeitura Municipal. Porém, durante o percurso ainda na Avenida Francisco Glicério, a Polícia Militar prendeu uma das manifestantes acusando-a de pichação.
Embora ela tenha negado a autoria da pichação e durante a revista os PMs não encontrarem nenhuma lata de tinta spray da cor da pichação, ela foi detida e levada ao 1º Distrito Policial. A manifestação mudou seu trajeto e mulheres de diversas idades ocuparam o distrito, permanecendo em protesto até a liberação e retirada da acusação contra a companheira.
Segundo relatos das participantes, uma das companheiras foi agredida com um soco de um policial sem identificação enquanto registrava em vídeo a abordagem da PM contra a manifestante na avenida Francisco Glicério. Ela desmaiou e ficou inconsciente por quase meia hora. O PM depois dessa ação absurda, a companheira fugiu no meio da multidão.
O Coletivo de Mulheres do Unificados participou da marcha e prestou solidariedade à companheira detida sem provas e com truculência pela Polícia Militar
Em São Paulo
Em São Paulo, o ato na Avenida Paulista, reuniu cerca de 10 mil manifestantes. A marcha saiu da Praça Oswaldo Cruz, no bairro do Paraíso. Por volta de 18h30, a marcha chegou à frente do prédio da TV Gazeta, e fez um protesto ao lado, na porta do McDonald’s devido à infeliz “comemoração” proposta pela cadeia internacional de fast food ao anunciar que no Dia Internacional da Mulher operava com equipe 100% feminina.