Voltar
11 de Janeiro de 2021

Processo de vacinação precisa acelerar


Escrito por: Fetquim


Fetquim

Virou o ano e chegamos a 200 mil mortes por Covid-19. É necessário cada vez mais, enquanto Fetquim, continuarmos denunciando essa calamidade pública frente ao governo genocida de Bolsonaro. Os dois principais governantes fascistas (Trump e Bolsonaro) são  responsáveis por terem desdenhado da pandemia, por propiciarem o grande número de mortos (mais de 350 mil nos Estados Unidos e mais de 200 mil no Brasil) e por terem retardado as medidas sanitárias até o momento. 

Para Airton Cano, coordenador da Fetquim, "é necessário que continuemos a lutar pelas nossas vidas, pelas vidas de nossos familiares, dos trabalhadores em geral e de toda a população vulnerável". "É importante que todos os governos, quer em âmbito municipal, estadual e principalmente federal, coloquem já a vacina nas ruas para que a população e os trabalhadores não sofram mais. Chega de mortes   entre   nossos   familiares.   Precisamos de uma política nacional de vacinação  já   e  a  continuação  do  auxílio emergencial para a crise social não se intensificar!.”

Governo precisa acelerar 

André   Alves,   secretário   de   Saúde   da   Fetquim,   e   diretor   dos Químicos Unificados   de   Campinas, diz que o   momento   “é   de   repúdio   às declarações do Ministro de Saúde de Bolsonaro, que desfaz contratos de  compra   de   insumos   para   a   população   e   demora   para   definir a  data   de vacinação.”

Para André Alves, é necessário que continuemos a ter os cuidados de sempre conforme foi orientado pela Secretaria de Saúde da Fetquim, em seu manual para   cipistas   dos   cuidados   que   devemos   tomar     frente   à   Covid.

Segundo ele, devem se mantidas "as regras de distanciamento social e de higienização, e a vacinação precisa estar acessível a todos. É um absurdo o governo federal estar atrasado na compra de insumos e vacinas. Não achamos que deve haver disputa entre governos pela Vacina, como o caso do Doria em São Paulo. O povo não pode sofrer mais.”

André   ressalta   que   a   mortalidade  por  Covid   é   elevada   e   “ que o   povo está desesperado, sem emprego, sem auxílio emergencial, sem perspectiva de que melhore a economia brasileira". "Devemos   continuar   exigir   que   as   empresas cumpram as regras de distanciamento social nas fábricas, nos refeitórios, retomar cuidados para evitar o contágio nos transportes. A integridade física dos trabalhadores deve continuar intensamente.”

O assessor de Saúde de Previdência da Fetquim, Remigio Todeschini, lembra que que o contágio comunitário laboral continua em alta. Segundo pesquisa feita entre químicos e petroleiros, no ano passado, pela UNB/Fetquim-CUT,  de 10 contaminados, 6 foram em decorrência do contágio laboral  adquirido dentro das empresas.   Leia aqui

 Ao  mesmo tempo   o   pesquisador   alerta   que   se não   tomarmos   as   medidas   de distanciamento social  e aceleração  da vacinação  chegaremos a 300 mil mortos no Brasil nos próximos 4 meses  e um número muito grande de doentes, sequelados e internados.