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22 de Julho de 2016

Primeiros passos para a rede de comunicação do Ramo Químico da CUT


Diretores responsáveis pela imprensa e profissionais de comunicação das entidades do ramo químico da CUT reuniram-se na sede da CNQ, em São Paulo, nesta terça-feira (19/7), para dialogar sobre as resoluções do XI Encontro de Comunicação da CUT - ENACOM e dar os primeiros passos rumo ao estabelecimento de uma rede de comunicação do ramo químico da CUT.

Na parte da manhã, o secretário de comunicação da CUT, Roni Barbosa e a secretária de comunicação da CUT-SP,Adriana Magalhães, falaram aos presentes sobre os desafios colocados ao movimento sindical, em especial na articulação das entidades para consolidar e fortalecer a rede CUT de comunicação.

Roni fez uma rápida análise da conjuntura, do ponto de vista da comunicação, ressaltando que a mídia brasileira não apoia o golpe, mas “faz parte do golpe”, e o desafio de quebrar o monopólio da comunicação, concentrada nas mãos de poucas famílias: “Se não conseguirmos quebrar isso, não vamos evoluir na democracia do Brasil”.

O dirigente também abordou o potencial da comunicação sindical e dos movimentos sociais. “Nas redes sociais, quando nos organizamos para um twittaço, por exemplo, nos igualamos e até ultrapassamos a grande mídia, portanto nosso potencial é muito grande. Quando estamos articulados, nós bombamos”, disse.

A ideia dessa articulação, de acordo com o dirigente, é caminhar rumo a uma forte rede de comunicação, com reuniões de pauta nacional que possibilite, por exemplo, manchete única em todos os jornais dos sindicatos, estabelecendo uma pauta prioritária por mês.

“Queremos ter um plano de comunicação da CUT e para isso priorizamos três áreas: consolidar a Rede de comunicação da CUT; consolidar a parceria com a TVT e Rede Brasil Atual para inserção maior nas mídias televisivas e de rádio; e dar continuidade à formação de dirigentes e assessorias para capacitação em comunicação e o uso de redes sociais”.

Adriana, da CUT-SP, destacou a necessidade de sensibilização das direções sindicais para a comunicação da era digital, do jornalismo colaborativo, de dar mais autonomia na cobertura aos profissionais de comunicação. “A sociedade quer outra comunicação e toda essa transformação tem que ser pensada, precisamos nos debruçar sobre esses temas e avançar para que nossa mensagem atinja a sociedade como um todo”, disse.

Redes Sociais

Na parte da tarde, os participantes conversaram com o jornalista Victor Amatucci, do blog ImprenÇa, sobre as diferentes redes sociais e as peculiaridades de uso de cada uma.

Em seguida, foram debatidos alguns encaminhamentos relacionados à construção da rede de comunicação do ramo químico que terá como primeiro desafio a articulação das informações nacionais para a campanha salarial unificada dos ramos.

Além dos dirigentes e assessoria de comunicação da CNQ, participaram da reunião dirigentes e profissionais do Sindiquímica-Bahia; Sindipetro-ES; Sindipetro-NF; Sindipetro-SP; Fetquim-SP; Sindicato dos Químicos de São Paulo, Sindipolo-RS e FUP.