Na 1ª Rodada de Negociação da Campanha Salarial 2018 dos Químicos, realizada na manhã desta terça-feira (9/10) no Sindicato dos Químicos de SP, a patronal apresentou proposta de reposição da inflação sobre os salários, medida pelo INPC (que será divulgado no dia 7 de novembro), sem considerar qualquer proposta de aumento real aos trabalhadores.
Além disso, colocou sobre a mesa duas propostas polêmicas que estão em pauta no Grupo de Trabalho da Reforma Trabalhista - formado por representantes da Fetquim/Fequimfar e patronais – mas que ainda estão em discussão e formatação: a liberação do banco de horas e a remuneração dos aprendizes.
José Roberto Squinello, do CEAG-10, afirmou que se trata de “proposta final” da patronal.
Representantes da Fetquim/CUT e Fequimfar/Força Sindical farão consultas às suas bases.
Proposta econômica da patronal:
- Reajuste pelo INPC de 1/11/17 a 31/10/18,
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 1000 para empresas com até 49 funcionários
- PLR no valor de R$ 1110,00 para empresas com mais de 50 funcionários
Propostas sociais da patronal:
- Continuidade do Grupo de Trabalho entre representantes dos trabalhadores com o CEAG-10 para discutir os impactos da Reforma Trabalhista sobre a Convenção Coletiva da Categoria (CCT) Química.
- Vigência da Convenção Coletiva da Categoria (CCT) Química por 2 anos.
- Exclusão da cláusula de temporários que consta na CCT da Fetquim/CUT
- Inclusão de termos que estão sendo discutidos no GT da Reforma Trabalhista, como proibição de gestantes e lactantes de trabalhar em local insalubre, Comissão de Solução de Conflitos, banco de horas e salário do jovem aprendiz.
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