O ato das Mulheres em Defesa de Dilma e da Democracia, realizado na Casa de Portugal, na última sexta-feira, dia 8, reuniu centenas de mulheres em apoio a presidenta afastada. A presidenta foi recebida com gritos de Volta querida.
Dilma denunciou o golpe como uma expressão do machismo e provocou: "Querem que a gente seja bela, recatada e do lar..." e foi interrompida pelo coro: "Que lar que nada, a mulherada tá na rua pra lutar".
A presidenta eleita afirmou que o golpe se caracteriza também como a tentativa de implantar medidas que "jamais seriam eleitas pelas urnas". Citou como exemplos a proposta de jornada semanal de 80 horas, feita pela CNI, e os cortes no Minha Casa Minha Vida.
Demonstrando bom humor e num discurso breve ela disse: "Eu não me entrego nunca".