Dirigentes do Sindicato dos Químicos Unificados participaram do 1º Encontro de Mulheres da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, atividade que antecede o 1º Congresso da Intersindical, que começa nesta sexta-feira (18/03) e segue até domingo, na quadra do Sindicato dos Bancários, em São Paulo.
O Encontro de Mulheres debate temas como violência contra mulheres em diferentes perspectivas. O encontro que aconteceu dia 17 teve em sua abertura falas de saudações da subcoordenadora de mulheres da Federação Sindical Mundial – Viviana Abud (Chile), da representantes da União de Mulheres, Ruth Alonso , de Luciete Silva do Círculo Palmarino, Mônica Soares Brito, Secretária de Combate às Opressões da Intersindical, de Eneida Koury, primeira presidenta do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
“Temos o direito de viver sem violência”
“Somos mulheres de várias nuances, diversidade. Somos gente e temos o direito de seguir vivendo sem a violência à espreita”, disse Ruth Alonso – União de Mulheres, que prosseguiu: “Fomos o último pais a abolir a escravidão e este é um fato que perdura. Até hoje, nós negros e negras sofremos com este atraso, de uma escravidão por muito tempo prolongada. ”
Mulheres têm papel fundamental
“Nós, mulheres temos um papel fundamental para avançar nesta luta contra o capitalismo e imperialismo, que nos explora como classe trabalhadora. A classe trabalhadora não pode ser dividir nem por cor, nem por gênero, nem por setor, nem por país, por nada”, disse Viviana Abud, Federação Sindical Mundial (FSM).
Homens e mulheres na mesma luta
Para Tainá Ap. Silva Santos, da Frente Pró-Cotas e Marcha das Mulheres Negras, “Sabemos que o capitalismo se vale da opressão para mais explorar. Por isso que vivemos hoje tantos projetos de lei com avanços na exploração, como por exemplo o projeto de lei da terceirização, que vai afetar mais as trabalhadoras. A taxa de juros exorbitante praticada no país tira a possibilidade de vida de nossas famílias, para dar aos banqueiros e capitalistas. E agora, a reforma da Previdência, que vai igualar a idade de aposentadoria das mulheres a dos homens, quando sabemos que não a socialização das tarefas domésticas e cuidamos de filhos maridos e idos