Na primeira manifestação convocada pela Frente Brasil Popular, formada por movimentos sociais, centrais sindicais e partidos progressistas, milhares de militantes tomaram as ruas do Brasil neste sábado (3/9) em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal e para celebrar os 62 anos de um dos alvos preferidos dos privatistas: a Petrobras.
Cerca de 8 mil pessoas se concentraram na Avenida Paulista e partiram em marcha até a Praça da Sé, marco da luta pela democratização do País.
Ainda na Paulista, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, defendeu que os movimentos sindical e sociais têm a missão de impedir um golpe que, caso avance, terão como resposta um enfrentamento ainda maior contra a direita.“Somos os construtores no país, os que constroem os direitos da classe trabalhadora, que lutam por melhores salários, por moradia e por democracia. Não aceitaremos golpe. A Frente Brasil Popular vem para unificar os movimentos sociais no discurso, nas indignações e organizar as nossas lutas”, disse.
Ao reforçar também a unidade na luta, protagonizada pelo Fórum dos Movimentos Sociais, que atua em âmbito estadual, o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, enfatizou a disputa por soberania. “Estamos nas ruas para defender o patrimônio do povo brasileiro. O pré-sal é hoje uma das maiores riquezas de nosso país, disputado por parlamentares e empresas que têm interesses estrangeiros. Queremos uma Petrobras para o povo brasileiro, para melhorar nossos serviços na saúde e educação e não a serviço do capital”.