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01 de Março de 2020

LER DORT em debate nos sindicatos filiados à Fetquim


Escrito por: Fetquim


Fetquim

Anualmente na última semana de fevereiro, dia 28, é feito um alerta quanto aos problemas de LER – DORT. Este problema continua sendo o segundo principal afastamento de trabalhadores pelo INSS e principalmente de  trabalhadoras nos locais de trabalho, devido ao ritmo intenso de produção, que ocorre nestes momentos de crise quando  crescem as demissões...  Com um número menor de pessoas, há sobrecarga de trabalho, aumenta o ritmo de produção e o assédio moral. Resultado: mãos e braços com problemas (LER). Ao mesmo tempo aumentam os problemas por postura inadequada, dores da coluna e costas (DORT). Aumentam também os problemas de depressão e outros problemas psíquicos associados.  Esta questão tem sido detectada na pesquisa  sobre o trabalho em turno dos trabalhadores químicos do Estado de São Paulo em andamento pela UNB/Fetquim-CUT. 

Segundo Airton Cano, coordenador político da Fetquim, é necessário sempre exigir dos patrões o cumprimento da cláusulas de Saúde e Trabalho tanto da nossa convenção química  como da convenção farmacêutica. Ainda mais em um momento em que os patrões querem retirar nossos direitos. “ Garantir direitos na convenção é defender nossa saúde, e garantir a sustentação digna de nossa família e nossos filhos”, diz ele.

Na última semana de fevereiro nossos sindicatos filiados fizeram um alerta em seus boletins sindicais e também foram realizadas reuniões sindicais, como a que ocorreu no Sindicato dos Químicos Unificados  de Campinas.

Segundo André Alves, Secretário de Saúde da Fetquim, “o combate a esse mal é feito com o trabalho sindical através da ação dos cipeiros, exigindo um ritmo adequado na produção e condições ergonômicas adequadas  para que os trabalhadores e principalmente trabalhadoras não sofram de LER e DORT e tenham a sua saúde preservada.”