José Carlos Lima Neto, de apenas 18 anos, era um jovem aprendiz, segundo o Sindicato dos Químicos de Americana, filiado à Fequimfar, e morreu prensado na cabeça após um acidente de trabalho ocorrido na tarde da última segunda-feira, 23/11.
A Fetquim e os sindicatos filiados – Químicos Unificados de Campinas e Osasco, Químicos de São José dos Campos e Região, Químicos do ABC e Químicos de São Paulo – se solidarizam e se colocam à disposição na luta pela defesa dos direitos, saúde e segurança dos trabalhadores e trabalhadoras.
A morte do jovem aprendiz ocorreu em Americana-SP, na empresa Eplam Embalagens Plásticas, justamente no período em que a patronal por meio do grupo CEAG 10 da FIESP quer alterar a Convenção Coletiva de Prensas e Injetoras que vigora há mais de 25 anos no setor químico e plástico.
“As prensas e injetoras são as maiores causadoras de invalidez. O objetivo do acordo é justamente evitar acidentes, sequelas e mortes”, lembra Airton Cano, coordenador político da Fetquim.
Acidente na Eplam
De acordo com o Corpo de Bombeiros, que atendeu à ocorrência, o rapaz teve o crânio prensado por uma das máquinas. Três bombeiros foram até o local, encontraram a vítima inconsciente e com hemorragia grave.
O jovem foi encaminhado em estado grave ao Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, mas não resistiu e manhã de terça feira (24.11.20) veio a falecer.
O Secretário de Saúde da Fetquim, André Alves, dos Químicos Unificados de Campinas, cobra medidas eficazes de prevenção das empresas, a melhoria e ampliação do acordo de prensas e injetoras junto ao setor plástico, além do treinamento adequado para todos os trabalhadores, ainda mais neste caso, de um jovem aprendiz.
“De todo o setor químico e plástico, são as empresas plásticas que infelizmente mais lesionam por falta de medidas de proteção”, explica o secretário.
A Fetquim se solidariza junto aos familiares deste jovem e soma suas forças aos companheiros da Fequimfar da Força Sindical, e do Sindicato de Americana diante desta trágica ocorrência.