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02 de Outubro de 2019

Governo sofre derrota no 1º turno sobre a redução do abono salarial


Escrito por: Agências


Agências

Treze senadores que apoiaram a reforma da Previdência, em 1º turno, votaram contra a mudança proposta pelo governo no pagamento do abono salarial (veja a lista mais abaixo). Outros dois parlamentares que se manifestaram a favor do texto-base faltaram à votação do destaque da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA): Telmário Mota (PTB-RR) e Marcos Rogério (DEM-RO).

No início da madrugada, o plenário aprovou um pedido da oposição para manter as regras atuais do abono salarial. Ao todo, 42 senadores votaram pela manutenção do texto da Câmara (era necessário o apoio de 49), e outros 30 se manifestaram contrariamente (veja lista completa dessa votação).

Com isso, o benefício continuará a ser pago para quem ganha até dois salários mínimos, o que reduzirá o impacto fiscal da reforma da Previdência em R$ 76,4 bilhões nos próximos dez anos, segundo cálculos da equipe econômica. O texto-base da reforma foi aprovado por 56 votos a 19 (folga de sete votos em relação aos 49 exigidos). .

Votaram a favor da reforma e contra a mudança proposta pelo governo no abono salarial os senadores:

Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
Alvaro Dias (Podemos-PR)
Dario Berger (MDB-SC)
Eduardo Braga (MDB-AM)
Eduardo Girão (Podemos-CE)
Espiridião Amin (PP-SC)
Flávio Arns (Rede-PR)
Jorge Kajuru (Patriota-GO)
Kátia Abreu (PDT-TO)
Mara Gabrilli (PSDB-SP)
Reguffe (Podemos-DF)
Rodrigo Cunha (PSDB-AL)
Styvenson Valentim (Podemos-RN)

O senador Otto Alencar (PSD-BA) teve posição diferente: votou contra a reforma, mas a favor da mudança proposta pelo governo. Cid Gomes (PDT-CE), que também votou contra a reforma, faltou à segunda votação. Faltaram à sessão e não participaram de nenhuma das votações os senadores Marcos do Val (Cidadania-ES), que passou mal durante o dia foi internado, Jader Barbalho (MDB-PA), Maria do Carmo (DEM-SE), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Rose de Freitas (Podemos-ES).

Temos que continuar pressionando os parlamentares contra toda e qualquer medida que prejudique a classe trabalhadora! E mesmo pressionando os deputados que terão de avaliar a questão do PIS/Pasep novamente!