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01 de Agosto de 2015

Funcionários realizam paralisação no administrativo da BASF Demarchi


Escrito por: Imprensa ABC


Imprensa ABC
Legenda: Paralisação na Basf
Crédito: divulgação

Os trabalhadores do setor administrativo da BASF Demarchi realizaram um protesto com paralisação de uma hora na manhã de sexta-feira, 30 de julho, devido a vários motivos, em especial à postura da empresa diante da reestruturação produtiva, que transfere a produção para a China, no caso da BASF Anchieta, e serviços (Projeto Américas) para o Uruguai.

Além do processo de reestruturação, os trabalhadores(as) estão descontentes com a má gestão no tema equiparação salarial e falta de critérios para pagamento de gratificações, e pelo descumprimento das normas internacionais e do código de conduta da BASF, chamado “Valores e Princípios”.  Os trabalhadores(as) do setor administrativo lutam ainda pelas 40 horas semanais.

“Na Alemanha também há reestruturação na BASF, mas os trabalhadores que não optarem em ir para outra localidade não são demitidos, são realocados. Lá o trabalhador é respeitado, aqui não!”, denunciou o coordenador da Regional São Bernardo do Sindicato, Tonhão, observando que os projetos de reestruturação no Brasil começaram há dois anos sem o devido envolvimento do Sindicato e dos representantes dos trabalhadores. “Se essa postura continuar, faremos outros novos e longos protestos”, afirmou.

Apesar da situação, o Sindicato e a Comissão de Fábrica usaram do bom humor para realizar o protesto, com  distribuição de pipocas e fantasias de palhaços.

“Parabenizamos os companheiros e companheiras da Comissão de Fábrica e os trabalhadores e trabalhadoras que participaram do protesto. Hoje nós mostramos um pouquinho da nossa força, e vamos manter essa mobilização até que haja respeito com o trabalhador e trabalhadora porque aqui ninguém é palhaço!”, disse Tonhão um pouco antes do encerramento do protesto.

Projeto Américas

O Sindicato e a Comissão de Fábrica da BASF Demarchi estão conjuntamente na luta pela manutenção dos empregos, exigindo que a multinacional alemã respeite também no Brasil o Direito à Informação, esclarecendo as lideranças e representantes dos trabalhadores sobre o cronograma do Projeto Américas e a aceleração no remanejamento para o Uruguai, negociando um pacote de gratificação por tempo de empresa.