Desde o início da greve na Refinaria Landulpho Alves, a primeira da Petrobrás no país, há 30 dias, a direção da Petrobrás vem utilizando aparatos jurídicos (impondo vultuosas multas ao Sindipetro-Bahia) e repressivos para frustrar a movimentação dos trabalhadores por seus direitos.
A greve é legítima. Não foi julgada abusiva ou ilegal.
A prática antissindical está implicando em ações individuais contra os dirigentes e contra os trabalhadores próprios e terceirizados.
A empresa aplicou uma suspensão de 29 dias no coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, preparando a demissão por justa causa do dirigente sindical e como forma de intimidar e usar a punição como exemplo para que os trabalhadores não se mobilizem.
Outro exemplo de abuso e assédio moral contra os trabalhadores foi a repreensão e proibição, por parte do gerente geral da refinaria, do uso de máscara de proteção contra o Covid com a frase “Privatizar faz mal ao Brasil” e logomarca do sindicato dos petroleiros.
A Fetquim se soma ao apoio destes parceiros petroleiros que defendem a democracia e uma Petrobrás pública e denuncia este abuso e ataque contra o dirigente e contra as práticas antissindicais que vem sendo realizadas pela gestão da empresa.