Brasília foi sede, na última quarta-feira (22/05), de um ato organizado pelas centrais sindicais em defesa da classe trabalhadora. Centenas de ônibus vindos de diversas partes do país chegaram no estacionamento da Torre da TV (antiga Funarte) para a mobilização, incluindo os químicos de São Paulo e os químicos do ABC.
"O governo é nosso, mas a FETQUIM está representando todos os trabalhadores e trabalhadoras, marchando em defesa da classe trabalhadora", destacou Deusdete Virgens, secretário de Finanças da FETQUIM.
Nilza Pereira Almeida, secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e secretária de Comunicação da FETQUIM, lembrou da unidade das centrais sindicais que vêm se consolidando desde 2019 e se fortalecendo com a defesa intransigente da democracia, apesar da diferença de táticas de luta.
Para Raimundo Suzart, presidente da CUT São Paulo e ex-presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, o dia foi marcado por “mais um ato histórico". "Temos que garantir a manutenção dos direitos da previdência, pois precisamos pensar no futuro da juventude do nosso país, no emprego digno e de qualidade”, destacou.
A marcha contou com cerca de 20 mil pessoas e teve como principal objetivo endereçar a “Pauta da Classe Trabalhadora”, que é composta por um documento conjunto das centrais sindicais e uma Agenda Jurídica - ambos estão sendo entregues às lideranças do Congresso, STF e ao Governo Federal. Confira o documento aqui.
Pauta resumida 2024:
Pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de proteção e amparo a seus trabalhadores e trabalhadoras;
Educação: Revogação do Novo Ensino Médio;
Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa;
Em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva;
Trabalho decente: redução da jornada de trabalho e empregos decentes;
Salário igual para trabalho igual - Em defesa da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres;
Reforma agrária e alimento no prato!
Menos impostos para trabalhadores: juros baixos e correção da tabela de imposto de renda;
Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;
Transição justa e ecológica em defesa da vida;
Em defesa do PLC 12/24, por Direitos dos Motoristas por Aplicativos.