O ato contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff aconteceu nesta quarta-feira (16/12) na Avenida Paulista, em São Paulo. A Fetquim esteve presentes junto com os sindicatos filiados, centrais sindicais e movimentos populares, somando mais de 100 mil pessoas que caminharam até a Praça da República. Entre as reivindicações, organizações sindicais e sociais clamaram pela democracia, contra o ajuste fiscal e contra Eduardo Cunha (PMDB).
O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que o impeachment é uma tentativa de golpe por parte da oposição, e destacou que os mesmos que defendem essa ideia são a favor da terceirização, da redução da maioridade penal e contra os direitos das mulheres.
Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), destacou a quantidade de pessoas presentes no ato. "A gente não precisa botar pato para encher a Avenida Paulista (em referência à campanha da Fiesp). Aqui a gente enche com o povo” disse.
Em Brasília, também houve uma concentração no estádio Mané Garrincha. Antes do ato, deputadas e senadoras, junto com mulheres do movimento sindical e social, reuniram-se no Salão Verde da Câmara dos Deputados com a Constituição Cidadã, para se posicionarem contra o golpe à presidenta Dilma.