O Fórum dos Movimentos Sociais de São Paulo, que reúne mais de 50 entidades, realizou ato na quinta-feira, 20 de agosto, no Largo da Batata, na região de Pinheiros, na capital paulista, e em mais oito estados brasileiros, somando, segundo a organização, 80 mil pessoas na rua, a defesa da democracia, contra o golpe, mas também exigindo que nenhum direito a mais seja retirado da classe trabalhadora, como tem sido presenciado com as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 e o ajuste fiscal. A Fetquim e os sindicatos filiados participaram do ato.
A decisão foi tirada durante a plenária realizada no dia 7 de agosto, no Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que reuniu organizações do campo e da cidade, as quais também defenderam o pré-sal e a Petrobras como patrimônios do povo brasileiro.
Diante da atual conjuntura, os movimentos assinaram uma convocatória unitária. Quanto ao estado de São Paulo, eles afirmam que “a direita conservadora e golpista tem expressão forte e se alojou no governo do estado há mais de 20 anos. Como no projeto tucano e da direita nacional, o governo procura reduzir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e combate os movimentos sociais e qualquer sinal de mobilização.”