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21 de Março de 2012

Fetquim considera proposta do Sindusfarma inaceitável


 Por Assessoria

A proposta do Sindusfarma na primeira rodada de negociação da campanha salarial dos farmacêuticos não correspondeu ao potencial que o setor tem. Enquanto que o faturamento das indústrias cresceu 15,8% em relação a 2010, a patronal apresentou 6% de reajuste salarial para uma inflação projetada em 5,2% no período da database.

O mais grave, no entanto, é a tentativa de dividir a categoria e retirar direitos. O Sindusfarma apresentou piso escalonado em três patamares: R$ 954,00 nas empresas até 100 trabalhadores, R$ 1.060 nas de 100 a 200, e R$ 1.070,00 nas acima de 200. Também sugeriu a retirada do PLR da Convenção. O objetivo é pressionar os trabalhadores em algumas empresas a aceitarem pagamento inferior ao mínimo previsto no acordo.

O coordenador político da Fetquim Raimundo Suzart qualificou a proposta de inaceitável e que os sindicatos da Fetquim não aceitam rebaixar direitos negociados. Os dirigentes dos sindicatos presentes e da federação informaram que não iriam debater aquela proposta que, na prática, foi rejeitada.

A próxima rodada de negociação ocorre na quarta-feira (28). Até lá, a orientação da Fetquim aos sindicatos e trabalhadores é a de intensificar a mobilização nas fábricas.

Saiba mais sobre a proposta do Sindusfarma:

- 6% de reajuste salarial com teto de R$ 4.950,00 em empresas até 100 trabalhadores e de R$ 5.250,00 para as acima deste número.

- Pisos diferenciados: R$ 954,00 nas empresas até 100 trabalhadores; R$ 1.060,00 nas de 100 a 200; e R$ 1.070,00 nas acima de 200.

- Cesta básica também seguindo o escalonamento acima nos valores de R$ 70,00, R$ 106,00 e R$ 108,00. Nas empresas que já fornecem cesta básica acima destes valores o reajuste neles será de 6%.

- Retirar da Convenção Coletiva a cláusula sobre PLR