A Fetquim/CUT/Intersindical se solidariza com a greve dos entregadores de aplicativos que ocorrerá nesta quarta-feira, 1 de julho, como forma de chamar atenção para a “uberização do trabalho” e a falsa ideia de liberdade e “empreendedorismo” contida nesse tipo de atividade econômica.
Na prática, estes entregadores de mercadorias por apps estão trabalhando por remuneração baixíssima, arcando sozinhos com os custos de manutenção das motos, bicicletas e carros, sem qualquer tipo de equipamento de proteção contra a Covid-19, sem alimentação, sem seguro saúde e sem seguro de vida.
Eles entrarão em greve pelo aumento no pagamento das corridas e da taxa mínima das entregas, por alimentação durante a jornada de trabalho, licença remunerada em caso de acidentes e roubos, por voucher para a compra de equipamentos de proteção individual e pelo fim do sistema de pontuação e de bloqueios indevidos.
Trata-se de uma forma de subemprego. Trata-se da superexploração de seres humanos que estão atuando incansavelmente para o lucro de grandes empresas internacionais, como Rappi, Ifood, Loggi e UberEats. Trata-se de gente trabalhadora que tem aumentado as estatísticas de mutilações e mortes fatais em acidentes de trajeto.