Fonte: Correio do Estado
O resultado positivo (0,4%) da atividade industrial registrada entre setembro e outubro, pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, do IBGE, teve 12 ramos em crescimento e 15 em queda de produção. Entre os que avançaram, os principais impactos vieram de farmacêutica (4,9%), outros produtos químicos (2,9%), veículos automotores (1,6%), produtos de metal (5,3%), metalurgia básica (2,7%) e outros equipamentos de transporte (6,0%).
Com exceção da indústria farmacêutica, com dois meses seguidos de crescimento, os demais setores registraram recuos frente a setembro: –1,5%, –0,8%, –4,2%, –2,4% e –1,9%, respectivamente. Já entre as atividades com resultados negativos, o maior impacto para a média global veio de edição e impressão (–12,2%), que devolveu parte da expansão ocorrida em setembro (17,0%), seguido por alimentos (–2,1%), indústrias extrativas (–2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (–3,7%) e têxtil (–3,1%).
Entre as categorias de uso, na comparação outubro/setembro, apenas bens de consumo duráveis registraram alta (2,8%), após ter recuado (–1,0%) em setembro. As demais categorias registraram quedas: bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis (ambos com quedas de –0,1%) e bens de capital (–0,2%). Nos últimos três meses, bens de capital e bens intermediários acumularam, respectivamente, perdas de 2,8% e de 1,6%, enquanto bens de consumo semi e não duráveis foi o único a ter registrado alta (1,5%) no mês anterior.
O desempenho positivo em outubro gerou ligeira variação positiva na média móvel trimestral, pelo segundo mês consecutivo (0,2% em setembro e 0,1% em outubro). Entre as categorias de uso, bens de consumo duráveis teve o maior ganho (0,6%) no mês, após ficar estável em setembro, seguido por bens de consumo semi e não duráveis (0,2%). Já bens intermediários (–0,5%) e bens de capital (–0,9%) registraram quedas entre setembro e outubro, sendo que o último acumula perda de –3,1% nos últimos quatro meses.