O movimento de mulheres contra tudo o que representa e defende o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, que ganhou as redes sociais após a criação de um grupo no Facebook intitulado "#EleNão" já passa de 3 milhões de integrantes e ocupará as ruas no Brasil e em algumas cidades do mundo neste sábado (29/09).
A hashtag #EleNão usada pelo movimento ganhou apoio de músicos e artistas nacionais e internacionais, como Camila Pitanga, Daniela Mercury, Bruna Linzmeyer, Paula Lavigne, Letícia Colin, Nanda Costa, Lan Lahn, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Anitta, MC Carol, Sônia Braga, Vanessa da Mata, o músico norte-americano Dan Reynolds e a cantora inglesa Dua Lipa.
O movimento agora aumenta com a participação das mulheres sindicalistas da CUT por todo Brasil. No estado de São Paulo, atos ocorrem em diferentes cidades. Na capital, a partir das 15h, o protesto será no Largo da Batata.
Em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a mobilização será das 9h às 12h, na Praça Afonso Pena, no centro.
Em Santos, a atividade está agendada para as 15h, na Praça da Independência, a uma quadra da praia Gonzaga.
Ainda no interior paulista, na cidade de Campinas, o protesto será às 10h, no Largo do Rosário, no centro.
“Todos esses atos provam que as pessoas estão cansadas de política fascista, machista e patriarcal. Nós, mulheres, que somos a maioria do eleitorado brasileiro, podemos mudar a história”, afirma a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, Márcia Viana.
Além dos atos em todas as capitais do Brasil, mobilizações estão previstas para ocorrer na Alemanha, Argentina, Austrália (Melbourne e Sydney), Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, Holanda, Inglaterra e Portugal.
Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Martins Batista, não é à toa que tem aumentado a rejeição a Bolsonaro nas pesquisas eleitorais dos últimos dias, principalmente entre as mulheres. “Todo mundo sabe quem ele é. Ele fez inúmeras declarações que demonstram que ele caminha na contramão do país. Repudiamos todos os discursos que ele faz sobre violência, tortura e uso de armas”, explica.