Os trabalhadores e trabalhadoras da unidade da Vitopel, em Mauá, recém adquirida pelo grupo peruano Oben, estão em greve desde 25 de agosto. As negociações estão sendo acompanhadas de perto pelo coordenador político da FETQUIM, Joel Santana de Souza e o secretário Márcio Barone.
“Não podemos deixar nunca de estar presentes nesse momento. Estamos empenhados em colaborar para encontrar uma solução que seja a melhor opção para todos os trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou Joel.
A paralisação foi aprovada em assembleia após a demissão de dezenas de empregados, medida considerada arbitrária e desrespeitosa pela categoria. E a mobilização é liderada pelo Sindicato dos Químicos do ABC, que tem atuado perto do movimento e se mantido presente nas portas da fábrica, apoiando a luta por direitos e dignidade.
Entre os principais pontos da pauta dos trabalhadores e das trabalhadoras estão a suspensão imediata das demissões, a reintegração dos demitidos e o pagamento de um salário de abono em caso de desligamento, conforme previsto na Convenção Coletiva dos Químicos.