Diálogo entre sindicato e 3M promove mais proteção aos trabalhadores

A união de esforços entre o Sindicato dos Químicos Unificados e dirigentes da 3M em Sumaré tem dado frutos em tempos de pandemia de Covid19.

Após diálogo com o sindicato, a empresa – que têm ônibus fretado próprio e que geralmente ia com 40 pessoas –adotou o máximo de 20 pessoas em cada veículo para que os funcionários se sentem sozinhos, um em cada banco e evitem o contato próximo.

Álcool gel 70% não era fornecido, mas passou a integrar as dependências da fábrica.

Os horários de almoço estão sendo controlados e revezados. Nos restaurantes as mesas foram rearranjadas de forma que as pessoas não consigam se juntar e a distância entre elas seja mantida.

O pessoal administrativo está em home office e os menores aprendizes também. Todos os funcionários acima dos 60 anos ou com alguma comorbidade estão de quarentena.

“O trabalhador que sentir algum sintoma já fica automaticamente de quarentena”, explica Rosângela Paranhos, secretária da Mulher da Fetquim e dirigente dos Unificados.

“Eles têm fornecido duas máscaras de tecido para todos os trabalhadores, o curioso é que teve reclamação de vários trabalhadores porque a empresa fabrica máscaras descartáveis, mas os trabalhadores recebem máscaras de pano”, revela a dirigente.

Alguns setores da fábrica de Sumaré reduziram a demanda de produção. “A 3M deu 15 dias de licença remunerada, as pessoas estão em casa e sendo remuneradas e depois dar férias a quem tem”, diz Rosângela.

A fábrica da 3M em Sumaré possui uma força de trabalhado formada por cerca de 2 mil pessoas.