O Sindicato Químicos Unificados tem recebido diversas denúncias dos trabalhadores da PPG, indústria de tintas localizada em Sumaré. Apesar dos números demonstrarem que a empresa está com um grande fôlego financeiro, os trabalhadores, em especial os da produção, sofrem assédio moral e muita pressão no ambiente de trabalho neste período de pandemia.
Os trabalhadores denunciam o forte assédio moral da coordenadora do laboratório de resina, onde fica o prédio novo da PPG. Segundo as denúncias, ela ameaça a todos, dizendo que vai mandar embora, grita, humilha e que algumas pessoas estão muito estressadas e com medo.
Mesmo sob forte pressão dos patrões, o Sindicato junto com os trabalhadores conquistaram avanços na fábrica da PPG. Os trabalhadores pararam de trabalhar aos sábados sem o pagamento de horas-extras. Essa situação foi revertida mesmo com os supervisores e coordenadores do chão de fábrica ameaçando os trabalhadores de demissão.
A PPG não se preocupa em cumprir a lei. Este ano, chegou a demitir trabalhadores que estavam no período de estabilidade, seja por doença ocupacional ou cipeiros.
O Sindicato Químicos Unificados e a Fetquim está junto com os trabalhadores. Entendemos que a empresa tem caixa suficiente para suportar a queda temporária nas receitas sem precisar reduzir os salários daqueles que dedicam suas vidas pela empresa.