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12 de Dezembro de 2017

“Cipeiros têm que estar qualificados e capacitados para propor melhorias”, diz André Alves, da Fetquim.


Escrito por: Fetquim


Fetquim

“Os cipeiros têm que estar qualificados e capacitados para propor melhorias", diz André Henrique Alves, organizador do Seminário de Saúde e Condições do Trabalho da Fetquim. “Cada dirigente aqui sai capacitado para encaminhar para o médico do trabalho, fazer discussão sobre abertura de CAT e identificar transtornos mentais que podem ser em decorrência do contato com substâncias químicas”, diz ele.

“Nosso papel é ajudar a conscientizar o trabalhador e enfrentar temas espinhosos como a nanotecnologia, a indústria 4.0 e fazermos o debate do quanto o processo produtivo pode afetar o psicológico do trabalhador. A empresa entra na mente do trabalhador e precisamos discutir a ação sindical no local de trabalho”, defende Airton Cano, coordenador político da Fetquim.

André Araújo, assessor técnico de saúde e segurança do trabalho da Fetquim, lembra que a “criação da NR33, que fala de espaços confinados, veio da luta dos químicos. Ao lado da construção civil o ramo químico também construiu a questão dos trabalhadores expostos à altura”, lembra.

André Alves, secretário de Saúde e Condições do Trabalho da Fetquim, comemora “o aprofundamento do debate e a constatação da necessidade urgente de fazer um mapeamento dos processos produtivos, substâncias perigosas e adoecimentos que atingem trabalhadores e trabalhadoras do ramo químico”.