Campanha salarial 2015: mobilização segue nas fábricas das regionais Campinas e Osasco do Sindicato Químicos Unificados

A lutas pela campanha salarial 2015 segue firme nas fábricas das regionais Campinas e Osasco do Sindicato Químicos Unificados. A mobilização responde à decisão das trabalhadoras e trabalhadores tomada nas assembleias realizadas no dia 23/10 e 25/10 em Osasco e Campinas. Nelas, ficou definido que a proposta patronal de reposição da inflação e manutenção das cláusulas sociais seria aceita como patamar mínimo para a convenção coletiva, que tem data base em 01 de novembro, mas que haveria continuidade da pressão por aumento real e conquista das reivindicações específicas.

A inflação no período 01 de novembro de 2014 a 31 de outubro de 2015 está projetada em 10,4%, com divulgação oficial do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 07 de novembro.

Na Mexichem Brasil (ex-Amanco), em Sumaré, os trabalhadores votaram unanimemente pela recusa em assinar o acordo de participação nos lucros e resultados (PLR), pois a multinacional mexicana se recusa a negociar e quer impor e fazer valer a sua proposta, as suas condições, de forma unilateral. É também reivindicado o fim do assédio moral e das constantes advertências. A Mexichem tem perto de 400 trabalhadores em Sumaré.

Na Sherwin-Williams Brasil, em Sumaré, são reivindicados a efetiva implantação do plano de cargos e salários; o fim da prática contrária à legislação de obrigar o trabalhador a ir para a empresa mesmo quando sofre acidente do trabalho; solucionar problemas no jantar do terceiro turno; e o fim do assédio moral. Na Sherwin-Williams Brasil, multinacional norte-americana, há cerca de 300 trabalhadores.

Na Natura, localizada em Cajamar e que produz cosméticos, perfumaria e artigos para cuidados pessoais, foi entregue um jornal específico para as trabalhadoras e trabalhadores da empresa com orientações sobre seus direitos e a necessidade da luta para que eles sejam respeitados pela empresa.