Voltar
14 de Agosto de 2015

Assembleia na Heringer recusa PLR e exige segurança no trabalho


Escrito por: Imprensa Sindicato dos Químicos Unificados


Imprensa Sindicato dos Químicos Unificados
Legenda: Assembleia na Heringer na sexta-feira, 14 de agosto
Crédito: divulgação

Participação nos lucros e resultados (PLR), excesso de acidentes e recebimento do adicional de periculosidade foram as questões abordadas pelos trabalhadores e o Unificados em assembleia realizada na Fertilizantes Heringer S.A., em Paulínia, na manhã de sexta-feira (14/08).

A Heringer tem cerca de 450 trabalhadores, produz fertilizantes básicos e especiais e está instalada no bairro Betel.

A proposta da empresa para pagamento da PLR foi recusada diretamente pelo sindicato. Isso em razão de ela apresentar o mesmo esquema praticado há cerca de dez anos, no qual os trabalhadores sempre ficam sem receber nada além de valor idêntico ao do salário que cada um recebe.

Com a recusa, foi pedida à Heringer que faça uma nova proposta, com melhores condições.

"Durante todos estes anos, no início do segundo semestre a Heringer paga, a título de antecipação da PLR, um valor correspondente ao salário do trabalhador. Quando chegar em março, no momento do cálculo final, a empresa alega que teve prejuízo e os trabalhadores nada mais recebem", explica André Alves, dirigente dos Químicos Unificados, e que acompanha de perto a situação dos trabalhadores.

Outro problema é que a Heringer coloca em uma conta única o resultado financeiro somado de todas suas unidades, que são em número de 23 por todo o Brasil. Isso rebaixa os valores finais reais da unidade de Paulínia, que é sua matriz e o local de trabalho e produção da categoria na Regional Campinas do Unificados, manobra que traz prejuízos para os trabalhadores.