Em 2017, apenas 341 trabalhadores em situações análogas à escravidão foram resgatados, pior número de resgate desde 1998, período em que foram resgatados 159 trabalhadores. Uma menor quantidade de trabalhadores resgatados não significa a redução da incidência de trabalhos análogos à escravidão no país, uma vez que o resgate depende de denúncias seguidas de auditoria de fiscais do trabalho nas empresas, sobretudo em áreas rurais remotas e de difícil acesso.
A falta de prioridade dada pelo governo golpista aos trabalhadores em situações análogas ao trabalho escravo está clara. É preciso resistir às novas tentativas de retrocesso aos direitos dos trabalhadores.