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09 de Março de 2016

8 de março: ato na Avenida Paulista tem reivindicação de mulheres


Crédito: Dino Santos

Representantes da Fetquim, de coletivos feministas, movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos realizaram no Dia Internacional da Mulher (8/3) um ato no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), seguido de passeata. No evento, a pauta feminista dividiu espaço com manifestações contra o ajuste fiscal, a reforma de Previdência e a Lei Antiterror.

A frase mais ouvida entre os presentes foi "não vai ter golpe”. “Estamos nas ruas por autonomia, por liberdade, por democracia, mas, ao mesmo tempo, falando de questões que estão na conjuntura, como o ajuste fiscal e a reforma da Previdência. Estamos trabalhando com força o tema da legalização do aborto e, claro, o tema da violência”, disse a coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres, Nalu Faria.

“A gente não quer golpe, seja midiático, seja do Judiciário, seja pelo impeachment. Mas a gente também aponta para a presidenta Dilma. A escolha que ela está fazendo para enfrentar este momento não é a melhor, com política de ajuste. Reivindicamos que ela governe com o programa pelo qual foi eleita”, acrescentou.

A passeata deixou o Masp, na Avenida Paulista, passou pela Rua Augusta e seguiu até a Praça da República.